Rua São Vicente de Paula, 189 - Praça Siqueira Campos - Itapetininga/SP
Horário: de segunda a sexta-feira das 8 às 18 horas

Fone: (15) 3271-2878 / 99613-7214 (whats)

SUGESTÃO DE PROTOCOLO PARA SUSPEITAS, QUEIXAS E POSSÍVEIS AVALIAÇÕES AUDITIVAS

Suspeita de Alterações 

Exames Sugeridos 

- Alterações da Orelha Média
- Abafamento

Audiometria
Imitanciometria e/ou Prova de função tubária
Otoemissões

- Alterações de Orelha Interna s/ zumbido

Audiometria
Imitanciometria
Otoemissões

- Alterações de Orelha Interna c/ zumbido
- Alterações auditivas s/ Tontura

Audiometria
Imitanciometria
Otoemissões
Bera e/ou P300

- Alterações auditivas c/ Tontura

Audiometria
Imitanciometria
Otoemissões
Teste de glicerol
Vecto e/ou VEMP

- Somente tontura (suspeita vestibular)

Vecto e/ou VEMP

- Somente tontura (suspeita coclear)

Audiometria
ECochG  e/ou VEMP
Teste de glicerol

- Processamento auditivo
- Desatenção (falta de compreensão)
- Inadequação para o uso de AASI 
- Zumbido de ordem central
- Apneia obstrutiva do sono

Audiometria
Imitanciometria
Otoemissões
P300

- Neurites
- Alterações/tensão de cervical
- Enxaquecas com e sem tontura
- Zumbido

Audiometria
Imitanciometria
Otoemissões
Bera e /ou VEMP

- Perda auditiva comprovada s/ possibilidade de recuperação por medicação ou cirurgia

Audiometria
Imitanciometria
Otoemissões
Teste de prótese

- Neuropatia/dessincronia auditiva

Bera e/ou ECochG e/ou VEMP

O quadro acima descreve algumas possibilidades para solicitação de exames.

Exames de base: audiometria + imitanciometria + otoemissões.

Alterações por tontura, solicitar exames de base + otoneurológico.

Alterações periféricas e centrais, solicitar exame de base + eletrofisiológicos.

Desenvolvimento normal da fala e da audição.

Clique na imagem abaixo para ver a dica completa.

Perda Auditiva Induzida por Ruído

O termo ruído é usado para descrever sons indesejáveis ou desagradáveis. Quando o ruído é intenso e a exposição a ele é continuada, em média 85 decibéis dB por oito horas por dia, ocorrem alterações estruturais na orelha interna, que determinam a ocorrência da Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR).

A PAIR é o agravo mais freqüente à saúde dos trabalhadores, estando presente em diversos ramos de atividade, principalmente siderurgia, metalurgia, gráfica, têxteis, papel e papelão, vidraria, entre outros.

Sintomas: perda auditiva, dificuldade de compreensão de fala, zumbido, intolerância a sons intensos. O trabalhador portador de PAIR também apresenta queixas, como cefaléia, tontura, irritabilidade e problemas digestivos, entre outros. Quando a exposição ao ruído é de forma súbita e muito intensa, pode ocorrer o trauma acústico, lesando, temporária ou definitivamente, diversas estruturas do ouvido. Outro tipo de alteração auditiva provocado pela exposição ao ruído intenso é a mudança transitória de limiar, que se caracteriza por uma diminuição da acuidade auditiva que pode retornar ao normal, após um período de afastamento do ruído.

A Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15), da Portaria do Ministério do Trabalho nº 3.214/1978 estabelece os limites de exposição a ruído contínuo, conforme a tabela a seguir:


Limites de Tolerância para ruído contínuo ou intermitente:

Nível de ruído (dB)

Máxima exposição diária permissível

85

8 horas

90

4 horas

94

2 horas

100

1 hora

110

15 minutos

115

7 minutos



Conseqüências:

- em relação à percepção ambiental: dificuldades para ouvir sons de alarme, sons domésticos, dificuldade para compreender a fala em grandes salas (igrejas, festas), necessidade de alto volume de televisão e rádio;
- problemas de comunicação: em grupos, lugares ruidosos, carro, ônibus, telefone.

Esses fatores podem provocar os seguintes efeitos:

- esforço e fadiga: atenção e concentração excessiva durante a realização de tarefas;

- ansiedade: aborrecimento pela consciência da deterioração da audição; irritação e aborrecimentos causados pelo zumbido, intolerância a lugares ruidosos e a interações sociais,

- dificuldades nas relações familiares: confusões pelas dificuldades de comunicação, irritabilidade pela incompreensão familiar;

- isolamento social e auto-imagem negativa: vê-se como surdo, velho ou incapaz.

Prevenção:

Sendo o ruído um risco presente nos ambientes de trabalho, as ações de prevenção devem priorizar esse ambiente. Como descrito anteriormente, existem limites de exposição preconizados pela legislação, bem como orientações sobre programas de prevenção e controle de riscos, os quais devem ser seguidos pelas empresas.

Em relação ao risco ruído, existe um programa específico para seu gerenciamento:

- designação de responsabilidade: momento de atribuição de responsabilidades para cada membro da equipe envolvido;

- avaliação, gerenciamento e controle dos riscos: etapa na qual, a partir do conhecimento da situação de risco, são estabelecidas as metas a serem atingidas;

- gerenciamento audiométrico: estabelece os procedimentos de avaliação audiológica e seguimento do trabalhador exposto a ruído;

- proteção auditiva: análise para escolha do tipo mais adequado de proteção auditiva individual para o trabalhador;

- treinamento e programas educacionais: desenvolvimento de estratégias educacionais e divulgação dos resultados de cada etapa do programa;

- auditoria do programa de controle: garante a contínua avaliação da eficácia das medidas adotadas.

Tratamento e reabilitação:

Não existe até o momento tratamento para Pair. O fundamental, além da notificação que dará início ao processo de vigilância em saúde, é o acompanhamento da progressão da perda auditiva por meio de avaliações audiológicas periódicas. A reabilitação pode ser feita por meio de ações terapêuticas individuais e em grupo, a partir da análise cuidadosa da avaliação audiológica do trabalhador. Esse serviço poderá ser realizado na atenção secundária ou terciária, desde que exista o profissional capacitado, o fonoaudiólogo.

Fonte: Ministério da Saúde. Perda auditiva induzida por ruído (PAIR). Brasília, 2006.

Motricidade orofacial e sua relação com desempenho escolar

Motricidade Orofacial (MO) é uma área da fonoaudiologia de trabalha com os órgãos fonoarticulatórios e as funções do sistema estomatognático – respiração, sucção, deglutição, mastigação e fala.

A respiração é uma função vital, que deve ser realizada exclusivamente pelo nariz quando não estamos falando, cantando ou fazendo exercícios físicos, ou seja, em repouso.

A criança que respira pela boca pode apresentar alteração no desenvolvimento da produção fala, desatenção e falta de concentração nas atividades escolares, agitação motora ou desânimo, ansiedade, impaciência e pouco rendimento nas atividades físicas.

A sucção é a primeira função que colabora para o desenvolvimento adequado dos músculos orofaciais. Por isso, a importância da amamentação exclusiva até o 6º mês de vida do bebê.

A mastigação é uma função muito importante, pois é ela que mantém nossa musculatura orofacial com a força e mobilidade adequadas ao longo de nossa vida.

Em relação à deglutição, quando ela é realizada de forma atípica, a criança pode apresentar dificuldade para produzir alguns fonemas como /s//z//t//d//l/e/n/.

Todas as funções acima citadas se desenvolvidas adequadamente colaboram para o desenvolvimento da fala.

A fala bem articulada transmite clareza de idéias e de pensamentos.

A maioria das crianças que tem ou teve dificuldades para articular os sons da fala pode apresentar dificuldade no processo de aprendizagem da leitura e escrita e, assim, ter seu desempenho escolar prejudicado e seu interesse pelas atividades escolares reduzido.

Portanto, ao perceber alguma alteração nos funções de respiração, deglutição, sucção, mastigação ou fala de seu(sua) filho(a) ou aluno(a), procure ou encaminhe a um FONOAUDIÓLOGO.

Elaborado por Fga. Paula Tavernaro – CRFa 11.918

Dicas para Saúde Vocal

Fga. Maria Silvia Sacco

Higiene Vocal são cuidados que auxiliam a preservação da saúde vocal e a prevenção do aparecimento de alterações e doenças vocais.

Seguem algumas dicas que podem ajudar você a ter uma boa qualidade de voz:

  • Hidratação: beber água de 8 a 10 copos por dia, em goles pequenos, pois isso permite a hidratação e, consequentemente, que as pregas vocais vibrem livremente.
  • Não se deve: fumar, tomar bebidas alcoólicas ou café em excesso, bem como refrigerantes e sucos cítricos. Evitar abuso  de chocolate, leite e derivados, pois estes favorecem o aumento de secreção (e do pigarro).
  • Prefira uma alimentação mais saudável, ricas em fibras, a alimentos pesados. A maçã é uma excelente amiga da voz.
  • Evite hábitos orais inadequados, tais como, gritar, pigarrear, tossir constantemente, rir ou falar alto. São todas atitudes que podem irritar as pregas vocais.

Enfim, seja amigo da sua voz!

Desenvolvimento de linguagem

Dicas rápidas para estimulação da linguagem de crianças 12 a 18 meses de idade:

  • Fale sempre de forma correta com a criança. Ouça atentamente com a criança diz e sempre diga a palavra com a articulação correta.
  • Ouça e cante canções com a criança. Deste modo, logo ela estará cantando com você.
  • Incentive a criança a virar as páginas de livros ou revistas, ao mesmo tempo em que faz comentários sobre as figuras que estão vendo.
  • Utilize um brinquedo por vez, pois assim ajudará mais no manuseio e na riqueza de imaginação sobre o lúdico.

Em função dessas situações prazerosas, a criança irá acumulando as experiências auditivas, visuais e motoras, o que mais tarde lhe permitirão a expressão espontânea.

Transtornos do processamento auditivo

Processamento Auditivo é a percepção auditiva que se dá via sentido da audição. É o processamento neurológico da informação recebida.

Processar auditivamente informações significa identificar, reconhecer e memorizar informações ouvidas. Essas informações são, então, integradas aos demais conhecimentos armazenados no cérebro. Desta forma, pode-se entender o processamento auditivo como o que o cérebro faz com as informações auditivas recebidas.

O transtorno do processamento Auditivo é definido como uma disfunção dos processos destinados à audição, linguagem, memória e atenção auditiva, que envolvem as vias auditivas ascendentes e descendentes do sistema nervoso central.

Transtornos do processamento auditivo podem ser identificados em pessoas com limiares auditivos dentro da normalidade ou em casos de alterações leves da acuidade auditiva. Suas causas mais comuns são: otites de repetição, sofrimento perinatal, prematuridade, convulsões neonatais, antecedentes familiares de alteração auditiva e/ou dificuldades escolares.

Como os conteúdos escolares são apresentados aos alunos principalmente pela via verbal, caso haja dificuldade em receber as informações e associá-las ao conhecimento que já se tem, o processo ensino-aprendizagem estará prejudicado.

Os comportamentos mais comuns apresentados por crianças com problemas de processamento auditivo são: desatenção, dificuldade de concentração em atividades auditivas, dificuldade para memorizar ordens verbais, dificuldade para compreender a fala em ambientes ruidosos, troca de letras na fala e na escrita, dificuldade para perceber a direção de um som, dificuldade para prestar atenção em histórias e instruções longas, dificuldades para associar as letras aos sons correspondentes, preferência pela modalidade visual de aprendizagem.

O diagnóstico dos transtornos do processamento auditivo é realizado em crianças a partir de cinco anos e em adultos, por meio de testes especiais de processamento auditivo que utilizam gravações de fala e de sons ambientais, as quais são apresentadas de modo mono e binaural, com ou sem ruído, com ou sem distorção, com ou sem mensagem competitiva.

Quando o diagnóstico é realizado cedo, há maiores chances de se realizar um trabalho de sucesso na estimulação do processamento auditivo. Com atividades dirigidas para o desenvolvimento das habilidades de atenção, memória, fechamento auditivo e associação, pode-se contribuir para um melhor aproveitamento escolar do aluno.

Além disso, o professor da sala de aula deve ser informado sobre os recursos e estratégias de ensino mais adequadas às capacidades do aluno. Freqüentemente, são necessárias modificações na forma de falar com a criança e de apresentar os conteúdos programáticos, usando-se até mesmo recursos visuais complementares.

Elizabeth Siqueira de Oliveira. Fonoaudióloga, Especialista em Audiologia e Linguagem pelo CFFa, Doutora em Saúde Pública pela USP. Docente do Centro de Pós-Graduação da Organização Superior de Ensino.



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